O Tempo
A nova era, o fim dos tempos. O tempo e o espaço, o espaço de tempo.
O tempo de uma vida, seja ela qual for, é muito pouco tempo pra entender a vida.
Mais do que energia e matéria, mais do que a idéia que se materializa
O tempo é o rei do abstrato, o aval do acomodado, a pressa do existencialista
O tempo não para, mas as vezes passa diferente...
E na foto, nem sorriso sincero, nem sorriso idiota, só o tempo da lente.
O tempo em números, 1 milésimo, 2, 3, 4 bilhões de séculos.
E o ponteiro, não para, o tempo inteiro como uma bomba.
Acima do tempo não há nada, à frente só o futuro, que também é tempo.
O tempo é o juiz na luta da gostosa contra a gravidade
É a derrota da gostosa, a fogueira das vaidades.
Nem o “tudo” é maior que o tempo, curvando-se gentilmente e virando pó.
O tempo de revolucionários, filósofos e ideologias
Hoje o tempo tá pra monopólio e não pra conquistas...
E não adianta dar murro em ponta de faca
O jabá seduziu as rádios, no tempo em que os garotos tocavam guitarra
O tempo e os compassos, da música que eu toquei com as mão cicatrizadas
Foi pra ver se a velocidade do som alcançava a velocidade do tempo
E me entregava verdades de mãos beijadas.
Guaxinim Bandito.


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